AOS AMIGOS

Libram as falenas, - no horizonte de opala, aprendi a vogar guiado pelo fanal de nossa amizade. Envolto ao luzente sentido da vida, como fadas pela alfombra dos serralhos enriquecem a magia. Nas veigas de onde vim, o tíbio que fui, perante a benevolência do seu sentimento desapareceu. Sim, em minha gratidão, louvar-te-ei em carinho, - singelo diamante.

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Rutiloso, como a aureola do ser que ilumina com áurea-boreal, os caminhos cobertos de jasmim, - culminados em respeito.

Há, meu amigo...

Vejo a esperança em seus cândidos olhos e em seus vagos passeios pelo meu mundo, andamos por prados de alegria e compreensão. As espumas negras criadas na crua realidade o tornam mais sábio, mais eloquente. A simetria descompassada que embala esse sentimento, envelopa e guarda eternamente o nosso carinho.

Amigos, - minha esperança é a fé que tenho em vocês...

A metafísica que engloba todo o dorso de minha vida tem como único big bang a junção dos nêutrons e átomos da sua existência.

Julio Souza