CONTRA PONTO



Então surge a ilusão...
Nem sempre criação dos olhos
Que perdidos, fechados, - simplórios;
Perdem a conexão se equiparados ao coração.

Imaginário turbilhão de sentimentos perdidos,
Desonestos, feridos, réus confessos,
Diante de Juízes controversos.

Que na ficção
São heróis distintos e honoráveis,
Mas no real, são homens comuns, – sem ação.

Então surge a desilusão...
Que na inerente concretização do olhar;
Fixos e certeiros no meio das ondas do mar
Desconectados da oração, fazem o acerto da razão.

Julio Souza.

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