TERRA DE HOJE

Que loucura é essa?

Vejo, mas não posso acreditar...

É um devaneio que não cessa

São meninos perdidos que podem voar.

Flutuam sem tirar os pés do chão,

Viajam sem nenhuma direção,

Almejam um lugar digno na nação,

São pobres, com esperança no coração.

Um pozinho de piripimpim...

Um espiro, - assim...

Nas calçadas da vida

A igualdade é esquecida.

Nessa terra do nunca,

Onde crianças não acreditam em fadas,

Onde o governo empunha espadas

E do pobre a educação refuta.

Sinto que sem Sininho

Ou Peter para ajudar,

Vou terminar sozinho

Sem o tic-tac para despertar...

Julio Souza